Bem, aqui estou eu, de novo na India. Demorei, mas voltei. E a India nao mudou nada. Continua sendo suja, com transito caotico, as buzinas incessantes e ainda por cima faz calor. Nada como a India.
Chegar as 23:00 horas nao foi tao ruim quanto havia imgaginado. PEgar taxi foi tranquilo, dificil foi reconhecer a rua do hotel na escuridao e com tudo fechado. Mas cheguei sa e salva num hotel de paredes amareladas e descascando, lencois sujos (sorte que tenho meu cobertorzinho tibetano) e banheiro que seria impossivel entrar em qualquer outra parte do mundo. Enfim, ate o quarto parecia o mesmo da outra vez, ate a televisao parecendo completamente fora de lugar muito embora eu tenha ficado em outro hotel. Dormir ja foi mais complicado. Nem por causa do calor, ja que o quarto tinha ate ventilador, acho que foi mesmo a ansiedade. Nao consigo contar nos dedos as vezes que virei e revirei na cama, ate desistir e cedinho descer por uma ruela cheia de moscas ate um cafe para tomar um lassi de banana que deixou muito a desejar.
E depois bater perna, porque todos ja sabem, vim sem roupa. Bom, nao e verdade, vim com a calca do corpo e algumas blusinhas. Algo tinha que comprar, mas em Delhi nem isso tenho vontade. Assim que depois de trocar dinheiro e pesquisar mercado acabei comprando a passagem para Dharamshala por modias 450 rupias (para os leigos, atualmente 1 euro vale 70 rupias), o que e extremamente caro tendo em conta que ha 4 anos paguei 300 (sim, trouxe meu caderninho de precos da vez passada). Mas ninguem me fez mais barato. Nem falando que sou israeli.
Sim, porque resolvi tirar vantagem do fato. Aos israelis sempre cobram mais barato, afinal sempre veem meio sem dinheiro. Assim que comecei a falar a quem me pergunta se seu de la. So dizem que meu sotaque de ingles nao parece muito, mas como ate os israelis falam que pareco... Melhor aproveitar!
Fora que no aviao quase mudo todo o pouco planejamento que tenho nessa viagem. Sentei ao lado de uma mulher indiana muto simpatica que ia para o templo de Krishna em Vrindavam. Me convidou para ir com ela. Quase fui, mas depois pensei que enquanto nao tiver meditado, ou melhor, aprendido a meditar, nao conseguirei tirar muito proveito.
Mas assim e quando a gente se abre para a vida. Os destino vai colocando as possibilidades no nosso caminho. cabe a nos decidir quais aceitar.
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